Deputado Sabino sobrevoa a área atingida pelo vazamento de óleo na bacia de Campos
Sabino falou que, durante o sobrevoo, ficou a impressão de que o vazamento ainda não foi contido. “É um acidente grave com proporções difíceis de serem medidas”, destacou o parlamentar. A omissão de informações por parte da Chevron para os órgãos competentes e imprensa também foi citada pelo deputado. “É estranho que a empresa só tenha se manifestado sobre o problema no dia 10, quando o vazamento começou no dia 7. A atividade petrolífera é uma atividade de risco e há protocolos de prevenção. Se a Petrobras não tivesse alertado sobre o problema, certamente a empresa teria se omitido”, destacou Sabino.
As conseqüências do desastre ambiental também foram lembradas pelo deputado. “Os municípios produtores serão afetados no presente, mas também no futuro. O impacto na natureza será muito grande, além do prejuízo para atividades turísticas em cidades como Rio das Ostras, Búzios, Cabo Frio e Arraial do Cabo, por exemplo”, disse. Sabino também citou os danos para a pesca, já que no momento é período de desova e pode haver comprometimento da reprodução de algumas espécies.
INVESTIGAÇÃO- Para apurar as causas do acidente, foi proposta durante audiência pública realizada nesta quinta-feira, 24, no plenário da Alerj, a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso Chevron. Sabino, que comunicou sobre o vazamento a Alerj e ainda sugeriu à Comissão de Defesa do Meio Ambiente uma audiência sobre o caso, fará parte da CPI que será formada a partir da aprovação do presidente da casa, Paulo Melo, na terça-feira, dia 29.
A intenção da CPI é convocar as empresas envolvidas, as instituições de Meio Ambiente, os governos do Estado e Federal, Marinha e especialistas para identificar as causas do vazamento na Bacia de Campos. Para o deputado é necessário estabelecer uma proposta para que a empresa recupere os danos causados ao meio ambiente, turismo e pesca.
Fonte: deputadosabino.com.br
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